Política de Zero Branches

2023-05-11| Tempo de Leitura: 2 | Palavras: 338

Política de Zero Branches

Você já parou pra pensar quanto código "quase pronto" está parado no seu time agora? 🔁 PRs esperando revisão 🌿 Branches desatualizadas 🧪 Staging que virou cemitério de deploy 🐞 Bugs acumulando no backlog A gente olha pra isso e pensa: "normal". Mas será que é?

Foi lendo O Método Toyota que uma ficha caiu: acumulamos muito mais do que percebemos. No mundo físico, estoque é desperdício. No software também. Foi aí que comecei a experimentar uma ideia provocativa: 🚫 0 Branch Policy

Não é sobre proibir branches. É sobre encarar um fato simples: todo código que não está em produção é buffer — e esse buffer cresce de formas invisíveis. 🧊 PRs são buffer 🧊 Staging é buffer 🧊 Backlog de bugs também é buffer

E a gente se acostuma com esse acúmulo como se fosse produtividade. Mas não é.

Na prática, esse excesso impacta diretamente nossas DORA Metrics: 📉 Deployment Frequency cai (entregas acumulam) 🐢 Lead Time aumenta (espera por revisão, integração, testes) ⚠️ Change Failure Rate sobe (entregas grandes quebram mais) 🛠️ Time to Restore piora (complexidade e lentidão)

Essa lógica também se conecta com a ideia de Zero Defect Backlogs da NearForm: Acumular bugs (ou PRs) não é controle — é sinal de que o fluxo está travando. E como tentamos resolver?

🔧 Com microserviços. Às vezes ajuda, mas muitas vezes troca um problema por outro: 🔂 APIs pouco usadas 📦 Sistemas entregues antes da hora (que não se conectam com o resto do legado) 🧩 Integrações desnecessárias 🔍 E testes duplicados que atrasam tudo

A real? Não importa se é monolito ou microserviço. O que importa mesmo é: ✅ Testes de integração de ponta a ponta ✅ Alinhamento com os cenários reais de negócio ✅ Fluxo adaptado à capacidade real do time ✅ Gestão próxima, humana e focada em valor

A 0 Branch Policy não é uma regra rígida. É um convite: 👀 Observe onde o seu trabalho está parado ✂️ Corte o que só acumula 🚶‍♀️ Deixe o fluxo mais leve e contínuo

Melhoria contínua começa quando a gente para de aceitar o caos como inevitável. E aí — como está o seu fluxo hoje?